A palavra Yoga deriva da raíz sânscrita “YUJ” que significa atar, unir, juntar… e indica o ato de dirigir e concentrar a atenção em alguma coisa para sua
aplicação e uso. Yoga significa unir-se consigo mesmo em primeira instância e em seguida com todo o universo que nos cerca, a verdadeira união de nossa vontade com a vontade do ABSOLUTO.

A sujeição de todos os poderes do corpo, pensamento e alma, ao Universo; significa a disciplina da inteligência, da mente, da emoção e da vontade que o próprio Yoga pressupõe; significa um equilíbrio interior que nos permite olhar da mesma forma todos os aspectos da vida.
O Yoga enquanto caminho de autoconhecimento pressupõe a sua  realização a partir de uma transformação da integralidade do indivíduo em que todos os
níveis do ser, desde o nível celular são mobiliza-dos.

Do ponto de vista do Yoga, o despertar da consciência profunda é semelhante ao descascar de uma cebola, até atingirmos o seu núcleo, muitas camadas precisam ser retiradas. Essas camadas são condicionamentos do corpo e da mente, impurezas (kleshas), gostos e aversões, apegos que comandam de um nível inconsciente os desejos que nos governam.

Existem correntes filosóficas na tradição do Yoga que apresentam caminhos diferentes de lidarmos com esta transformação do ego, mas na sua essência o Yoga é só um. A única diferença encontra-se no Ênfase dado por cada uma dessas vias. Para atingir o topo da montanha, podemos seguir por vários caminhos, escolhendo aquele que melhor se adapta às nossas circunstâncias presentes, ou simplesmente deixando desenrolar as etapas que o destino me vai apresentando, aprendendo e evoluindo com cada uma delas.